Para atenuar os problemas causados pelas chuvas fortes nas regiões de baixada, em Umuarama, uma equipe técnica da Prefeitura vem realizando estudos nos locais onde a incidência de alagamentos é mais constante. O prefeito Celso Pozzobom afirmou, em entrevista na manhã desta segunda-feira, 15, que já tem dados concretos de, pelo menos, seis desses pontos (de um total de 13), “porém a solução definitiva demanda alto investimento – na casa dos R$ 6 milhões a R$ 8 milhões em cada ponto –, pois envolvem grandes obras em áreas densamente ocupadas”, afirmou. Como exemplo, o prefeito citou o grande volume de água que desemboca na entrada do Bosque dos Xetá. Para este problema será necessário aumentar as galerias desde a região do Campus 3 da Unipar (Universidade Paranaense) e do alto da Avenida Paraná, até a entrada do bosque. “Só com galerias maiores em toda essa região a enxurrada vai correr por dentro da tubulação. Não adianta aumentar a captação no final, tem de investir na melhoria de toda a rede e isso exigirá um investimento de mais de R$ 10 milhões”, destacou. Em outro local, o prefeito anunciou que a Prefeitura estuda a desapropriação de quatro imóveis. “Na baixada da Avenida Rio Grande do Norte, entre a Praça dos Xetá e a Rua Presidente Bernardes, apesar da construção de grelhas nos dois sentidos da avenida, a tubulação não dá conta de escoar o volume da chuva e quase sempre as casas alagam. Dessa vez, famílias perderam tudo que tinham. Teremos de retirá-las daquele local, talvez abrir uma travessa e implantar novas galerias”, explicou. Outro exemplo é a região do Colégio Bento Mossurunga. A Prefeitura construiu grelhas na Avenida Guanabara e ampliou a tubulação para captar mais água, mesmo assim não foi o suficiente para a chuva de sexta-feira.  “Mas já foi um começo. Agora vamos estender galerias de grande porte até o trevo saída para Xambrê e também na direção da Escola Padre Manoel da Nóbrega. Aos poucos vamos avançando em busca da solução definitiva”, disse. Nos próximos anos, a administração deve aumentar a capacidade de escoamento em pelos menos dois desses pontos de alagamento. “São obras que exigem muitos recursos. Este é um desafio para as próximas gestões. Se cada prefeito resolver pelo menos dois desses pontos de alagamento, conseguiremos finalmente resolver essa situação”, completou Pozzobom.